Autor | DANIEL, Taunay Magalhães |
Título | A epistemologia, o documentário e o papagaio: elementos para a análise de documentários da vida selvagem |
Orientador | Jacques Marie Edme Vieillard |
Universidade | Universidade Estadual de Campinas - Instituto de Artes, Campinas
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Grau | Doutorado |
Data de entrega | 2009 |
Data de defesa | 27.03.2009 |
Descrição física | v.1; 302 f. |
Disponibilidade | Biblioteca Central Unicamp |
Fonte | repositorio.unicamp.br |
Resumo | Esta tese é uma reflexão sobre a possibilidade de se produzir documentários (cinema ou vídeo) perfeitamente fiéis e objetivos em relação à realidade que eles pretendem representar. O foco principal é o documentário de vida selvagem, que tem características específicas muito marcantes que o diferencia nitidamente dos demais tipos de documentários. A linha de argumentação da tese tem como base de sustentação teórica e prática quatro elementos: a) os resultados de uma pesquisa de campo realizada com o objetivo de compreender o comportamento do papagaio-de-peito-roxo Amazona vinacea em seu habitat natural para, em seguida, planejar e produzir um documentário sobre esse animal; b) uma reflexão sobre a epistemologia em geral, com ênfase na questão da possibilidade de haver objetividade no conhecimento; c) uma reflexão sobre a possibilidade de haver objetividade nas imagens registradas através dos dispositivos técnicos criados para esse fim (câmeras fotográficas e cinematográficas); d) uma análise da realização do próprio documentário. A tese defende a existência de uma "matriz de pensamento", criada e sedimentada no decurso da história do mundo ocidental, que nos faz crer que a objetividade pura é possível e desejável e que o conhecimento legítimo e aceitável é somente aquele que é independente da subjetividade do indivíduo que o produz. Procura também mostrar como essa matriz é insustentável, sobretudo em relação aos documentários audiovisuais onde a objetividade e a verdade tornam-se aspirações inadequadas. |
Observação | O nome do autor também aparece como Daniel Taunay. Dezessete páginas numeradas em romano. Anexos (p.228-302). |
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